sábado, 16 de abril de 2011

IV

Dá-nos o TEMPO para ter paciência,
se precisos e inexatos.
Começos,
descompasso à descompasso
.

Dá-nos inexperiência
à cada vez que sentimos viver errado.
Para que sejamos desamados
se divinos
.

Dê-nos atos
falhos ou não.
E mistérios porque quero
morrer inquérito,
pequeno e seguro da minha interrogativa.

A renúncia da morte
.
O sexo sem sexualidade.
A pronúncia
das declarações
da fome
de abraços.
Da fome
de homens
em serenatas.

Homens libertos
dos relógios de prata
que marcam o tempo e desmarcam as nossas páginas.

Homens da prata libertos.
E relógio libertos do tempo,
folheando as nossas páginas.

Sendo todas elas,
sendo todas as nossas multidões
e idades
.

Movidos sob eternidade.

Com pontuação sendo alguns dos nossos versos.

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