II (o fim)
Na mansuetude, minha voz te fala
menos de nós.
Acalmo-te a alma
e deito-me na luz de nossas lembranças.
Hoje já só desespero a Esperança,
- sóbria e santa -
e não te quero o mesmo.
Nem cândido,
nem violento.
Saudável ou enfermo,
até que a vida nos amarre.
Quero o teu vento.
Vosso espírito é feito de Eras,
e como a Nova,
tu inventaste a derrota
para a nova vida,
viver teu enterro.
E assim te leio
letras, até a última pilha da lanterna.
Até que somes no escuro.
Tudo. E não voltarás,
continuarás teu rumo,
distante do meu colo,
e propósitos escusos
de amores terrenos.
Estás longe.
Estás vivendo.
sábado, 16 de abril de 2011
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